Ministro Marques solicita informações da Havan e aeroportos de SC em ação eleitoral. TSE dá prazo para empresa informar dados de aeronaves.






Investigação sobre uso de aeronaves pela Havan gera polêmica no TSE

Investigação sobre uso de aeronaves pela Havan gera polêmica no TSE

Em seu relatório, o relator Marques defende que sejam solicitadas informações à Havan e aos aeroportos dos municípios do interior de Santa Catarina citados na ação.

A proposta foi submetida ao plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e recebeu apenas o voto contrário do ministro Raul Araújo. O TSE determinou que a Havan forneça, em 48 horas, os prefixos de todas as aeronaves da empresa no período de janeiro de 2022 a março de 2023. Além disso, o tribunal solicita informações sobre quaisquer aeronaves com relação jurídica com a Havan ou com seu proprietário, Luciano Hang, e que estivessem sob sua disponibilidade nesse intervalo de tempo.

Com base nessas informações, o TSE requisitou que os aeroportos do interior de Santa Catarina informem, em 72 horas, todos os voos realizados por essas aeronaves e os passageiros registrados durante o período eleitoral.

O caso envolvendo o senador é um dos principais em análise no tribunal, que se encontra no final da gestão de Alexandre de Moraes na presidência. Devido à saída iminente de Moraes do cargo em 3 de junho deste ano, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve assumir a presidência da Corte.

Em novembro, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina julgou a ação como improcedente. Diante dessa decisão, a coligação Bora Trabalhar recorreu ao TSE, última instância da Justiça Eleitoral em Brasília.

O Ministério Público Eleitoral defendeu a cassação do parlamentar. Durante a manifestação no plenário do TSE em 4 de abril, o MP Eleitoral argumentou a favor da cassação do político, alegando que ele utilizou de forma irregular o helicóptero da Havan em diversos compromissos de campanha, na companhia de Luciano Hang. A defesa do senador, por sua vez, contestou as alegações, afirmando que não havia provas concretas das acusações.


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