Ministros israelenses defendem ações radicais e controversas em relação à Faixa de Gaza e aos palestinos.

Em meio ao atual conflito em Gaza, o ministro da Habitação de Israel, Yitzhak Goldknopf, anunciou planos de expandir os assentamentos israelenses, desta vez com a criação de uma nova comunidade de colonos na fronteira com Gaza, no deserto do Negev. A declaração provocou críticas do grupo islâmico Hamas, que a considerou uma escalada perigosa que não proporcionaria segurança ou estabilidade aos colonos. Enquanto isso, o ministro de Inteligência, Gila Gamliel, foi alvo de polêmica após um vazamento de um documento interno do Ministério da Inteligência que recomendava a transferência forçada e permanente de 2,2 milhões de palestinos da Faixa de Gaza para a Península do Sinai, no Egito.

Além disso, a ministra de Assentamentos e Missões Nacionais, Orit Strock, expressou a necessidade de Israel reocupar a Faixa de Gaza, alegando que a retirada de Israel em 2005 foi um erro. Ela declarou que a reocupação da Faixa de Gaza não seria uma situação de segurança aceitável e que, a longo prazo, não haveria outra opção senão reocupá-la. Strock também considerou a reforma da Lei da Retirada de 2005 como um passo para a reinstalação de Israel na Faixa de Gaza.

Enquanto isso, o ministro de Relações Exteriores, Eli Cohen, tem sido uma figura-chave na aproximação e normalização das relações entre Israel e vários países árabes, incluindo a Arábia Saudita e Marrocos. Ele também entrou em conflito com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o Papa Francisco, devido às suas declarações em relação aos ataques do Hamas.

Por fim, o político supremacista e de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir, também foi alvo de críticas por suas posições radicais e violentas contra a população palestina. Ele foi presidente do Kach, uma organização proibida em Israel por incitar ao ódio contra os palestinos, e foi preso inúmeras vezes por tumultos.

Diante desses acontecimentos, o atual conflito em Gaza continua despertando polêmicas e tensões, com diferentes autoridades israelenses expressando opiniões controversas em relação às questões envolvendo os palestinos e a Faixa de Gaza. Enquanto o governo de Israel defende posturas mais radicais e controversas, a comunidade internacional observa atentamente o desenrolar desses eventos, buscando uma solução pacífica e justa para o conflito.

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