Mulher é morta com tiro na cabeça durante operação policial em Santos, família busca justiça e contesta versão oficial.




Tragédia em Santos: mulher morre após operação policial

Tragédia em Santos: mulher morre após operação policial

No último dia 27, Santos foi palco de uma tragédia que chocou a população. Edneia Fernandes Silva, uma mulher de 31 anos, foi vítima de um tiro na cabeça durante uma operação policial na região. O incidente ocorreu enquanto Edneia estava na praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro, em um momento de lazer e conversa com uma amiga.

Segundo relatos de sua irmã, Andréia Fernandes, Edneia era uma mulher religiosa e dedicada aos filhos. Com o sonho de se tornar enfermeira e proporcionar uma vida melhor para sua família, ela tentava escapar da realidade de sua comunidade, marcada pela violência e insegurança.

Andréia descreve Edneia como alguém de coração bondoso, sempre pronta para ajudar o próximo. Era comum que as crianças da região a chamassem de “mãe”, tamanho era o seu cuidado e afeto pelos pequenos. Sua morte deixou um vazio imenso na família e na comunidade onde vivia.

As circunstâncias da morte de Edneia ainda estão sob investigação. De acordo com a SSP, policiais militares envolvidos na operação teriam dado ordem de parada a dois homens em uma moto, que teriam reagido atirando. O tiroteio resultou na morte de Edneia e na fuga dos suspeitos.

Controvérsias e denúncias

Testemunhas contestaram a versão oficial dos fatos, alegando que houve apenas um disparo quando viaturas da Rocam passaram pela região. A polêmica em torno do caso ganhou proporções maiores, levando organizações de direitos humanos a denunciar as ações da PM no litoral paulista na ONU.

A morte de Edneia elevou para 55 o número de óbitos durante a Operação Verão na região. Enquanto isso, as autoridades se mantêm em silêncio diante do trágico episódio, desviando o foco para ações de combate ao crime organizado.

Conclusão

Diante de mais um caso de violência policial que resultou na morte de uma cidadã inocente, as perguntas persistem: até quando vidas como a de Edneia serão ceifadas em operações supostamente voltadas para a segurança pública? A busca por respostas e por justiça para a família enlutada continua, enquanto a cidade de Santos lamenta a perda de mais uma vida em circunstâncias trágicas e controversas.


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