Nariz de Bradley Cooper e tapas íntimos de Napoleão causam comoção global. O mundo está em choque!

No filme “Maestro”, que ainda não estreou, o ator Bradley Cooper interpreta o personagem Leonard Bernstein. No entanto, a escolha de Cooper para o papel gerou polêmica entre os críticos, que criticaram o fato de ele não ser judeu. Além disso, o uso de uma prótese de nariz generoso também foi considerado uma perpetuação de estereótipos racistas sobre os judeus.

Os críticos argumentam que os antissemitas de antigamente usavam características físicas, como narizes, barbas, cabelos ondulados e lábios grossos, para identificar os judeus. Já os nazistas elaboraram leis pseudocientíficas para definir quem era ou não judeu, levando em consideração a questão do sangue.

No entanto, para o autor do artigo, que se declara português e não possui essa capacidade de distinção, a menos que alguém se identifique como judeu, não há nada em sua aparência física que revele essa identidade. Ele se questiona sobre o que os críticos veem nos judeus que ele não consegue enxergar e ironiza ao perguntar se seria o nariz o único elemento distintivo.

Além disso, o autor aponta a contradição dos críticos, que por um lado querem judeus representando judeus, mas por outro não admitem qualquer racialização. Ele menciona o caso do ator Dustin Hoffman, que interpretou um personagem não judeu no passado, e ironiza que, se os críticos de agora existissem na época, Hoffman jamais teria tido a oportunidade de interpretar o personagem com a mesma intimidade.

Em outro ponto do artigo, o autor aborda a polêmica em torno do filme sobre Napoleão, dirigido por Ridley Scott. Grupos de ativistas pelos direitos das mulheres criticaram as cenas “calientes” entre Napoleão, interpretado por Joaquin Phoenix, e Josefina, interpretada por Vanessa Kirby. As ativistas questionam se essas cenas não estariam romantizando a violência doméstica.

O autor, no entanto, questiona se o termo “violência doméstica” seria um excesso de zelo para descrever as cenas íntimas entre o casal. Ele acrescenta que as informações históricas sobre o relacionamento entre Napoleão e Josefina estão longe das etiquetas modernas e menciona uma famosa mensagem que Napoleão enviou a Josefina.

Porém, o autor destaca a ironia de que, no ano de 2023, o que mais impressiona na biografia de Napoleão não é a violência com a qual ele subjugou a Europa e o Oriente Médio, mas sim os tapas íntimos a Josefina. Ele enfatiza que, atualmente, parece ser mais importante ser um exemplo de retidão entre os lençóis do que ser um ditador responsável por inúmeras mortes e pela reinstauração da escravidão. Ele termina o artigo com uma sugestão irônica para que alguém avise o presidente russo Vladimir Putin sobre essa nova perspectiva moral.

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