“Navalny enfrentou maus-tratos e se manteve firme: ‘A luta não é rápida, é uma maratona'”, diz opositores do Kremlin.







Nabalny: Opositor Russo

Apesar dos maus tratos, Alexei Navalny sempre mostrou determinação em levantar o moral de seus apoiadores. “Lembrem-se que temos apenas um país. (…) Lutar por ele não é uma corrida rápida, mas uma maratona longa e difícil”, dizia, demonstrando sua resiliência até mesmo em situações adversas.

Alexei Venediktov, 68 anos, outro opositor fervoroso do Kremlin, explicou em entrevista à revista Le Point que “Putin queria que Navalny caísse no esquecimento”. No entanto, mesmo enfrentando diversos obstáculos, Navalny “continuava a falar através dos advogados, então foi mandado para o Ártico. Mas isso não o calou”, ressaltou o militante responsável pela rádio independente Eco de Moscou, a qual foi fechada desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Eliminação de oponentes

Venediktov também ligou a morte de Navalny a de outros oponentes que desafiaram Putin, como Prigozhin, do grupo Wagner, e do espião Alexander Litvinenko, além da tentativa de envenenamento de outro agente, Serguei Skripal – que, assim como Navalny, conseguiu se recuperar.

Além disso, ele expressou temor pelo destino de outros dois oponentes presos – Vladimir Kara-Mourza e Ilia Iachine. “Ambos são extremamente corajosos e Mourza está muito doente”, apontou Venediktov à revista francesa. No entanto, ele ressaltou que Navalny desempenhava um papel “unificador dentro da oposição”, destacando sua importância no cenário político russo.


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