Negociador-chefe dos houthis do Iêmen alerta que ataques a navios com destino a Israel continuarão após ataques aéreos liderados pelos EUA.

Por Aziz El Yaakoubi

RIAD (Reuters) – O negociador-chefe dos houthis, do Iêmen, expressou nesta segunda-feira que a postura do grupo permanece inalterada em face dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra suas posições, e alertou que os ataques a navios com destino a Israel continuarão.

Na semana passada, aeronaves de combate, navios e submarinos dos EUA e do Reino Unido realizaram dezenas de ataques aéreos no Iêmen em retaliação aos ataques dos houthis contra navios no Mar Vermelho. Esses ataques foram considerados pelo movimento alinhado ao Irã como uma resposta à ofensiva de Israel em Gaza.

Retomando os recentes acontecimentos no Oriente Médio, o negociador-chefe dos houthis, movimento rebelde do Iêmen, fez declarações nesta segunda-feira enfatizando que a postura do grupo permanece inalterada, mesmo após os ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra suas posições. Ele alertou, ainda, que os ataques a navios com destino a Israel continuarão.

É importante ressaltar que na semana passada, houve uma série de ataques aéreos no Iêmen, realizados por aeronaves de combate, navios e submarinos dos EUA e do Reino Unido. Estes ataques foram uma retaliação aos ataques perpetrados pelos houthis contra navios no Mar Vermelho. O movimento, alinhado ao Irã, considerou tais ataques como uma resposta à ofensiva de Israel em Gaza.

Esses eventos destacam a escalada de tensões que persiste na região, com confrontos e retalhações entre diferentes atores. Além disso, a afirmação do negociador-chefe dos houthis sobre a continuidade dos ataques a navios com destino a Israel sinaliza que o cenário continua volátil e sujeito a mais confrontos e hostilidades.

É crucial que a comunidade internacional esteja atenta a esses desdobramentos e busque formas de mediação e diálogo, a fim de evitar uma escalada maior de conflitos. A situação no Oriente Médio continua a ser uma preocupação global, e a manutenção da estabilidade na região é de interesse de toda a comunidade internacional. Os próximos passos desses atores e as possíveis reações dos demais países da região serão acompanhados de perto nas próximas semanas.

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