O Aeroporto de Congonhas é fechado devido a um alarme falso de sequestro, suspendendo temporariamente todas as operações.

Na noite desta sexta-feira, 25, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, teve suas operações suspensas por cerca de uma hora devido a um alarme falso soado na cabine de uma aeronave da companhia Azul. O voo Azul 4277, que vinha de Recife para São Paulo, acionou equivocadamente um código de “apoderamento ilícito” para a torre de controle do aeroporto, indicativo de sequestro de aeronave, às 20h50, de acordo com a Infraero.

Diante da situação, a Polícia Federal iniciou o protocolo de segurança após o pouso e as atividades do aeroporto foram suspensas, afetando cerca de 20 voos. No entanto, a PF constatou que se tratava de um alarme falso após iniciar a intervenção. As atividades do aeroporto foram retomadas às 21h49.

A companhia Azul confirmou a suspeita de interferência ilícita e afirmou que todos os procedimentos adequados foram seguidos em conjunto com as instituições e autoridades envolvidas. Após a normalização da situação, a aeronave seguiu para seu destino e os passageiros desembarcaram em total segurança.

Com o fechamento do Aeroporto de Congonhas, as companhias Latam e Gol tiveram que cancelar voos e redirecionar outros para o Aeroporto de Viracopos, que fica a cerca de 90km da capital paulista. A Latam informou que precisou alternar alguns pousos e cancelar voos devido à suspensão temporária das operações em Congonhas, oferecendo toda a assistência necessária aos passageiros afetados. Já a Gol destacou que, devido a uma ocorrência alheia à sua operação em Congonhas, três voos foram alternados para Viracopos. A empresa reforçou que prestou todo o suporte necessário aos passageiros e permanece à disposição para auxiliá-los.

Esse incidente causou transtornos para os passageiros e para as companhias aéreas, que tiveram que se adaptar às mudanças de última hora. Além disso, colocou em evidência a importância de um bom sistema de segurança nos aeroportos e o rigoroso cumprimento dos protocolos em casos de alarmes falsos.

Fica o alerta para que situações como essa sejam evitadas no futuro, garantindo a segurança e tranquilidade de todos os envolvidos. As companhias aéreas, juntamente com as autoridades responsáveis, devem continuar trabalhando em conjunto para garantir que os procedimentos de segurança sejam seguidos de forma eficiente e que incidentes como esse não prejudiquem a operação dos aeroportos.

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