O Desafio da Saúde: UPAs estão precisando de ampliação para atender a população e enfrentar problemas graves de gestão.




Dentro de um plano de melhoria da saúde nos municípios do interior, o Governo Federal, na primeira década de 2000, decidiu liberar recursos para construção de Unidades de Pronto Atendimento, as conhecidas UPAs. Apucarana foi uma das cidade contempladas com os recursos, cabendo ao município a definição da área a ser construída, o local e a licitação da obra.

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O prefeito de Apucarana na época, João Carlos de Oliveira, numa completa falta de visão, escolheu uma área na rua Clotário Portugal, nas proximidades do Sesc, um bairro estritamente residencial. Para piorar, a área escolhida era um local onde funcionava a sede da União dos Estudantes de Apucarana, um terreno de pouco mais de 600 m2, em região de difícil estacionamento.

Enquanto outros municípios da região, igualmente contemplados com a UPA, decidiram construir em terrenos de 2 mil m2 para cima, prevendo futuras ampliações e amplo estacionamento, bem como fácil acesso para os usuários, Apucarana, na contramão, decidiu por um terreno modesto em uma área residencial, de difícil estacionamento e sem possibilidade de ampliação.

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O resultado é uma UPA totalmente estrangulada, com uma sala de espera para poucas pessoas e a maioria que busca a unidade se vê obrigada a esperar em pé e até mesmo na rua para um atendimento que, infelizmente, nem sempre é rápido pela alta quantidade de pacientes para um número nem sempre suficiente de médicos o que, aliás, não é problema só de Apucarana, mas de todos municípios brasileiros porque há poucos médicos para um número cada vez mais crescente de usuários da saúde pública.

Faz mais de 10 anos que a UPA de Apucarana foi inaugurada e só agora, recentemente, se fala na construção de uma nova unidade no Jardim Ponta Grossa, em uma área maior e que resultaria em um melhor atendimento, desafogando a UPA central. Os recursos para construção estariam disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde, como garante  o secretário Beto Preto, dependendo da Prefeitura iniciar a licitação.

Segundo um assessor de alto escalão da Prefeitura, o problema não é a construção da obra física da nova UPA, ‘mas a sua manutenção, que vai custar entre R$ 800 mil a R$ 1 milhão mensais para o município’, que não teria recursos alocados para um dispêndio desse porte. 

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Agora, com o problema do agravamento dos casos de dengue, a procura por atendimento na UPA aumentou demasiadamente, embora a Prefeitura tenha disponibilizado local próprio para os pacientes, a UBS Bolívar Pavão. Contudo, por uma falha de gestão da Autarquia Municipal de Saúde pouco se divulgou essa alternativa à população. 

Lamentavelmente, o secretário de Saúde de Apucarana, Emídio Bachiega, que está na AMS há quase 10 anos e no comando da pasta há pelo menos 4 anos, teria chegado ao cúmulo de afirmar, em reunião para resolver o grave problema da dengue, dias atrás, que ‘não é gestor’. Segundo se soube, algumas pessoas presentes que ouviram a declaração ficaram estarrecidas e uma delas comentou posteriormente: ‘se o cara não é gestor porque esperou todos esses anos para dizer isso?’ Durma-se com um barulho desse. 

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Fumacê 

Chegaram os veículos fumacê da Secretaria de Estado da Saúde e já começaram a trabalhar no combate à dengue. Essa foi uma semana de muita conversa e ataques entre a turma de Júnior da Femac e o pessoal ligado a Beto Preto. Os números da dengue estão altos e o trabalho de combate agora está sendo feito. Está na hora do prefeito Júnior da Femac e do secretário de Saúde Beto Preto fumarem o cachimbo da paz para acabar com a encrenca entre os dois.

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Eleição

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No dia 6 de outubro teremos eleições para prefeito e vereadores. A eleição que mais dinheiro público será gasto: cerca R$4,9 bilhões em todo o Brasil. Faltam nove meses para o pleito. Nos próximos sete meses os partidos decidirão os seus candidatos e, a partir de agosto, mês das convenções, começa a campanha de 45 dias para o eleitor decidir quem leva à prefeitura e eleger os futuros vereadores.

Richa

O ex-governador Beto Richa, que foi inocentado em seus processos, disse ontem na internet que deixou seu governo com R$ 7 bilhões em caixa no Banco do Brasil e mostrou o extrato do banco. Richa hoje é deputado federal e pode voltar a ser candidato a governador do Paraná.

Sucessores 

Um nome forte para suceder Ratinho Júnior no governo do Estado pode sair do norte do Paraná: Marcelo Belinati, atual prefeito de Londrina. Marcelo fez uma ótima administração nos últimos 7 anos em Londrina. O povo adora Marcelo e os políticos do Paraná o admiram.


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