Segundo informações divulgadas pela CNN, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não se pronunciou de imediato sobre um pedido de comentário feito ainda na terça-feira.
O pequeno estado do Golfo teve um papel crucial nas negociações de mediação entre o Hamas, as autoridades israelenses e na libertação de reféns capturados pelo grupo islâmico palestino. Esses eventos ocorreram em decorrência do ataque do Hamas a Israel, datado de 7 de outubro, que resultou na morte de 1.200 pessoas.
O presidente dos EUA, Joe Biden, tem mantido constante diálogo com o emir do Catar desde a mesma data, buscando garantir a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas, além de discutir o aumento da ajuda à Gaza. Nessa região, os ataques israelenses após o ataque do Hamas já vitimaram mais de 22.000 palestinos, de acordo com as autoridades de saúde locais.
Além disso, o Catar é um aliado importante dos EUA fora da OTAN, o que confere ao país uma designação de aliado estratégico com relações de trabalho com os militares norte-americanos.
Por fim, vale ressaltar que o Estado do Golfo tem atuado como canal para o diálogo dos EUA com os talibãs, principalmente após a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão em 2021. Além disso, o Catar desempenhou papel crucial na mediação de acordos que culminaram na libertação de alguns norte-americanos detidos pela Venezuela e pelo Irã em trocas de prisioneiros, ao final de 2023.
(Reportagem de Jonathan Landay em Washington; Reportagem adicional de Kanishka Singh)
