Obesidade infantil é epidemia global, alertam especialistas; Alimentos ultraprocessados são prejudiciais à saúde e causam problemas nutricionais nas crianças.






Artigo sobre Obesidade Infantil nas Escolas

Obesidade Infantil: Desafio nas Escolas

No refeitório da escola, o cenário é de satisfação e apetite voraz. Crianças devoram a comida com entusiasmo em meio às fileiras de mesas e cadeiras azuis, indicando que a escolha do cardápio foi um sucesso. Guilherme, um adolescente de 15 anos, não hesita em declarar: “Gosto de tudo aqui. É bom para minha saúde. Em casa, costumo comer besteira como pizza e hambúrguer”.

Epidemia de Obesidade Infantil

Marluce Fortunato, gerente da Unidade de Nutrição Annes Dias (Unad) ligada à prefeitura do Rio de Janeiro, alerta que a obesidade infantil é uma epidemia não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. O programa desenvolvido nas escolas públicas e privadas envolve até os professores, visando promover uma educação alimentar nas salas de aula.

Dados do instituto Desiderata revelam que 31% das crianças e adolescentes brasileiros estão com sobrepeso ou obesidade. Mais de 80% dos entrevistados, com idades entre 5 e 19 anos, consumiram pelo menos um alimento ultraprocessado no dia anterior à pesquisa, incluindo embutidos, bebidas açucaradas e doces.

O pediatra Daniel Becker ressalta a nocividade dos alimentos processados para a saúde, responsáveis por 70% dos casos de doenças crônicas no mundo. Ele alerta que o consumo desses alimentos, além de contribuir para a obesidade, pode levar a um quadro de desnutrição em crianças, prejudicando a capacidade de atenção e aprendizado.


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