Ofensiva judicial e inabilitação política marcam preparativos para eleições na Venezuela, com exclusão de principal rival de Maduro.






Artigo sobre Venezuela

O presidente da Venezuela afirmou que a inabilitação política de uma das principais rivais de Maduro, a opositora Machado, foi uma estratégia para fechar o caminho a uma corrente política real no país. Segundo ele, o povo será o responsável por determinar se essa corrente é majoritária ou não.

Preparando-se para eleições controversas, a Venezuela enfrenta uma ofensiva judicial contra a opositora Machado e seus colaboradores. Corina Yoris, sua substituta na disputa eleitoral, de 80 anos, foi impedida de concorrer após denúncias de bloqueios no sistema de registro de candidaturas.

Petro, aliado de Maduro, foi criticado por sua postura em relação à Venezuela, sendo acusado de ser conivente com possíveis tentativas do governo de se manter no poder indefinidamente.

Por sua vez, Maduro desqualificou as preocupações de vários governos em relação à exclusão de Corina Yoris, chamando a situação de “circo” durante um de seus programas de televisão semanais.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos, juntamente com outros países como Argentina, Colômbia e Brasil, aliados de Maduro, criticaram a exclusão de Yoris, indicada por Machado para substituí-la nas eleições.


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