A garantia do empréstimo são 95% das ações da V.tal, operadora de rede neutra que é o principal ativo restante da Oi. Os recursos do empréstimo serão utilizados para o pré-pagamento de uma dívida anterior de US$ 200 milhões, além de suprir a necessidade de capital de giro do Grupo Oi e investimentos para a manutenção de suas atividades.
No entanto, a operação ainda depende da aprovação do juízo da recuperação judicial da Oi, que precisa aceitar que a garantia proposta no acordo substituirá a alienação fiduciária das ações da V.tal da emissão de dívida anterior.
Essa nova transação é mais uma tentativa da Oi de reorganizar suas finanças e se recuperar de suas dificuldades econômicas. A empresa vem lutando para sair de uma grave crise financeira desde 2016, quando entrou com seu primeiro pedido de recuperação judicial. Desde então, tem buscado alternativas para reestruturação e captação de recursos, a fim de viabilizar seu plano de recuperação e continuar operando no mercado.
A recuperação judicial é um processo legal que permite a uma empresa endividada reorganizar suas finanças, de modo a evitar a falência e garantir a continuidade de suas atividades. No caso da Oi, a empresa tem enfrentado diversos desafios em sua jornada de recuperação, incluindo disputas com credores e a necessidade de investimentos para modernizar sua infraestrutura de telecomunicações.
A expectativa é que o juízo da recuperação judicial da Oi aprove essa nova operação de financiamento, para que a empresa possa avançar em seu processo de reestruturação e buscar soluções para superar os obstáculos que vem enfrentando. A Oi é uma das principais empresas do setor de telecomunicações do país e sua recuperação é importante tanto para o mercado como para os consumidores, que dependem dos serviços oferecidos pela empresa.