Olga Carmona marca história na Copa do Mundo feminina ao tomar decisões cruciais em partida.

Olga Carmona brilha na Copa do Mundo de Futebol Feminino

Lateral espanhola marca gol decisivo na final contra a Inglaterra

08 de Setembro de 2023

Por: Jornalista X

Pouco antes da Copa do Mundo, Olga Carmona lamentou bastante ter perdido um dos pênaltis que definiram a derrota do Real Madrid para o rival Atlético de Madrid na final da Copa da Rainha. No Mundial da Austrália e da Nova Zelândia, a lateral esquerda de 23 anos mostrou o pé mais calibrado.

Foi ela que bateu com firmeza da entrada da área, no finalzinho, para definir a vitória por 2 a 1 da Espanha sobre a Suécia, nas semifinais, em Auckland. Na decisão, contra a Inglaterra, em Sydney, ela usou mais força do que jeito para superar a ótima goleira Mary Earps e estabelecer o placar de 1 a 0, mantido até o apito final.

“Foi um jogo muito sofrido. Sabíamos que seria complicado, a Inglaterra tem um time fantástico. Mas esta Copa do Mundo era para nós, já estava escrito”, comemorou, ainda no gramado do estádio Olímpico. “A gente sabia que conseguiria o título. Estou sem palavras realmente, não sei mais o que dizer.”

Capitã espanhola no jogo decisivo, a jovem ergueu a camisa no momento do gol e exibiu a palavra “Merchi”. Segundo ela, foi uma homenagem a uma mulher que morreu recentemente, mãe de sua amiga. “Esta vitória vai para ela. Ela não pôde estar aqui, infelizmente, mas dedico o resultado a ela.”

A trajetória de Carmona no Mundial, como a da Espanha, foi acidentada. Ela foi uma das jogadoras que perderam a posição após a derrota por 4 a 0 para o Japão, no fechamento da fase de grupos. Viu do banco as oitavas de final, contra a Suíça, e só entrou nas quartas, contra a Holanda, na prorrogação.

Fez o suficiente para voltar ao time nas semifinais e cumpriu seu papel. Ela e suas companheiras, muitas das quais construíram uma relação problemática com o técnico Jorge Vilda, foram por ele parabenizadas em uma roda formada no círculo central. “Aqui, há 75 mil pessoas de pé por causa de vocês. Amanhã, um país inteiro a saudará nas ruas”, afirmou.

De acordo com o madrileno de 42 anos, “agora é só comemorar”. “Vamos começar a celebrar agora e não sabemos quando vamos parar. Não se pode pedir mais. Estou orgulhosíssimo desta equipe. Demonstramos como se deve jogar e, nos momentos de dificuldade, soubemos sofrer”, concluiu o comandante.

Fonte: (espaço reservado para a fonte)

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