OMS expressa preocupação com disseminação de doenças em abrigos superlotados em Gaza após bombardeios israelenses.

OMS: Preocupação com a disseminação de doenças em Gaza

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou nesta sexta-feira grande preocupação com a situação em Gaza, onde semanas de bombardeios israelenses deixaram a população aglomerada em abrigos precários, com escassez de comida e água limpa, aumentando o risco de disseminação de doenças.

Segundo a OMS, a situação humanitária na região atingiu níveis críticos, com milhares de pessoas deslocadas e abrigadas em condições insalubres. A agência alertou para o aumento do risco de surtos de doenças transmitidas pela água e por falta de saneamento básico adequado, devido à destruição de infraestruturas durante os bombardeios.

“Estamos muito preocupados com a disseminação de doenças em Gaza. A aglomeração de pessoas em abrigos com acesso limitado a comida e água limpa representa um risco significativo de surtos de doenças transmitidas pela água, como cólera e outras infecções gastrointestinais”, afirmou um porta-voz da OMS.

Além disso, a interrupção de serviços de saúde e a escassez de suprimentos médicos essenciais estão comprometendo o atendimento às necessidades de saúde da população, alertou a OMS.

A agência também destacou a necessidade urgente de acesso humanitário para fornecer assistência médica e suprimentos essenciais à população civil afetada pelos conflitos. A OMS pediu um cessar-fogo imediato para permitir a entrada de ajuda humanitária, garantir a segurança dos trabalhadores de saúde e permitir a evacuação de pessoas gravemente feridas.

“É crucial que a comunidade internacional faça esforços para garantir a proteção e o acesso à assistência médica para a população de Gaza. A situação atual é extremamente preocupante e exige ação urgente para evitar uma crise humanitária ainda maior”, concluiu o porta-voz da OMS.

A OMS apelou para a solidariedade e cooperação internacional, instando todas as partes envolvidas no conflito a respeitar o direito internacional humanitário e proteger os civis, especialmente os mais vulneráveis, durante essa crise.

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