Onda de calor recorde atinge o Brasil no fim do inverno, ampliando os efeitos da crise climática e aumentando riscos à saúde

Na última semana do inverno, uma onda de calor está prestes a atingir diversas regiões do Brasil, quebrando recordes de temperatura para essa época do ano. Um bloqueio atmosférico impedirá que frentes frias avancem pelo país, com exceção do Rio Grande do Sul, que terá uma semana chuvosa após os últimos temporais que causaram 48 mortes.

A previsão é de dias ensolarados e temperaturas muito acima do normal, mesmo no Centro-Oeste, onde o clima já é mais quente no verão. O ápice do calor intenso está previsto para o final de semana, principalmente em lugares como São Paulo, aumentando os riscos para a saúde, principalmente de crianças, gestantes e idosos.

Essa onda de calor fora do comum e as chuvas intensas são reflexos da crise climática causada pela atividade humana, que está aquecendo o planeta. A emergência climática tornará o ano de 2023 o mais quente já registrado na história e irá provocar eventos extremos cada vez mais frequentes.

As consequências são tanto sociais quanto econômicas, afetando principalmente as populações mais vulneráveis. Os especialistas destacam perdas na agricultura, problemas na infraestrutura e sobrecarga nos sistemas de saúde como alguns dos efeitos negativos.

O podcast Café da Manhã, produzido pela Folha, entrevistou Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), para entender melhor a onda de calor no Brasil, sua relação com a crise climática e as consequências para o país.

O programa de áudio está disponível no Spotify, plataforma de streaming parceira da Folha que é especializada em música, podcasts e vídeos. Para ouvir o episódio, basta clicar no link acima. É possível acessar no aplicativo do Spotify gratuitamente, através do cadastro.

O Café da Manhã é lançado de segunda a sexta-feira, no início da manhã, e é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som fica a cargo de Thomé Granemann.

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