ONU denuncia onda de prisões e desrespeito a acordo com oposição pelo governo venezuelano em 2024.

Missão da ONU relata onda de violações de direitos humanos na Venezuela

Segundo um grupo de investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU), as forças de segurança do Estado venezuelano continuam a cometer graves violações de direitos humanos de forma impune. A Missão identificou indícios dessas práticas e alertou para a situação preocupante no país sul-americano.

A chefe da missão, Marta, destacou que o Ministério Público atua como parte do mecanismo repressivo do governo para silenciar vozes críticas e perpetuar a impunidade. Essas conclusões reforçam a gravidade da situação na Venezuela e a necessidade de ações urgentes para garantir o respeito aos direitos fundamentais.

Prisões e desrespeito a acordos com a oposição

A missão da ONU também apontou para uma onda de prisões e desrespeito a acordos estabelecidos com a oposição política. Um exemplo citado foi a impossibilidade de María Corina Machado, líder da oposição, concorrer nas próximas eleições, mesmo após a assinatura de um acordo entre o governo e a oposição.

Além disso, a missão documentou casos em que supostas conspirações foram usadas como pretexto para justificar a repressão contra opositores. Em 2023, o Ministério Público venezuelano emitiu mandados de prisão para 14 pessoas, incluindo líderes políticos exilados e membros de organizações da sociedade civil.

“O ano de 2024 começou com anúncios e ações que violam os direitos humanos na Venezuela”, alertou a missão da ONU.

Em sua mensagem anual à nação, o presidente Maduro revelou a desarticulação de supostas conspirações contra o governo e autoridades. Essas alegações levaram à ativação de medidas repressivas por parte das autoridades venezuelanas, resultando em uma nova onda de prisões e perseguições a opositores políticos.

Martas Valiñas, da missão da ONU, ressaltou a gravidade da situação e alertou para a repetição de um padrão de repressão violenta na Venezuela. A comunidade internacional busca soluções para a crise de direitos humanos no país sul-americano e pressiona por mudanças significativas nesse cenário preocupante.

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