Operação do Ministério Público de São Paulo prende dirigentes de empresas de ônibus envolvidas em esquema de lavagem de dinheiro do PCC.




Operação do Ministério Público de São Paulo desmantela esquema ligado ao PCC em empresas de ônibus

Operação do Ministério Público de São Paulo desmantela esquema ligado ao PCC em empresas de ônibus

No dia 9 de março, quatro indivíduos ligados a duas empresas de ônibus foram detidos durante uma operação do Ministério Público de São Paulo. A ação visava desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro associado ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

De acordo com as investigações, a facção criminosa havia infiltrado-se no sistema de transporte público de São Paulo, além de existirem suspeitas de formação de cartel no setor. A operação resultou na prisão de dirigentes das empresas Transwolff e Upbus, que juntas são responsáveis pelo transporte de mais de 700 mil passageiros diariamente na capital paulista.

Entre os presos está Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora e proprietário da Transwolff. Ele é apontado como peça-chave no esquema, operando na empresa há quase uma década. Robson Flares Lopes Pontes, outro dirigente da Transwolff, foi detido em sua residência na zona sul da cidade. Joelson Santos da Silva, sócio da empresa, é acusado de envolvimento na lavagem de dinheiro. Já Elio Rodrigues dos Santos, secretário da Transwolff, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma durante as buscas na sede da companhia.

Um dos alvos da operação, Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola e considerado uma liderança do PCC, continua foragido. Ele era apontado como dono de 56 ônibus da UPBus em 2022.

O jornal Folha tentou contato com as empresas envolvidas, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta. Da mesma forma, a reportagem não conseguiu contatar a defesa dos presos. O desdobramento das prisões e as consequências para o sistema de transporte público de São Paulo são motivo de grande preocupação para a população da cidade.


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