Até o momento, foram registradas 55 mortes confirmadas e sete ainda estão sob investigação. As cidades mais afetadas, em termos de óbitos, são Gramado e Santa Maria, ambas com seis casos cada. Além disso, 107 pessoas ficaram feridas e 74 estão desaparecidas.
A situação é alarmante também em relação aos desabrigados, com 69 mil pessoas desalojadas e 13 mil em abrigos improvisados. A falta de energia elétrica atinge mais de 418 mil pontos em todo o estado, enquanto um milhão de domicílios estão sem abastecimento de água, representando 34% do total, segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
A comunicação também foi severamente prejudicada, com muitos municípios enfrentando dificuldades no acesso à telefonia e aos dados móveis. As operadoras de telefonia informaram que 90 cidades estão sem serviços da TIM, 43 sem os da Vivo e 53 sem acesso pela Claro.
Diante desse quadro preocupante, é fundamental a solidariedade da população para ajudar as vítimas desse desastre natural. A Defesa Civil e outros órgãos ressaltam a importância de doações de itens essenciais, como colchões, roupas de cama e banho, para apoiar as famílias que perderam tudo.
A situação no Rio Grande do Sul é de extrema urgência e requer não apenas a mobilização das autoridades, mas também a solidariedade e a empatia de todos os cidadãos neste momento de crise. Se cada um fizer a sua parte, poderemos superar juntos os desafios causados por essas intensas chuvas.