Operação Escudo: a mais letal da polícia paulista desde o Massacre do Carandiru, com 28 mortos. Secretário pretende tornar Operação Verão permanente.




Operação Escudo: A mais letal da polícia paulista desde o Massacre do Carandiru

Operação Escudo: A mais letal da polícia paulista desde o Massacre do Carandiru

Operação Escudo foi a mais letal da polícia paulista desde o Massacre do Carandiru, em 1992, que terminou com 111 mortos. Ao todo, 28 pessoas morreram em consequência da ação iniciada no último dia 28 de julho, após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, no Guarujá, no dia anterior.

Depois do fim da Operação Escudo em setembro, outras 30 pessoas foram mortas pela polícia na Baixada Santista.

Intenção de Derrite é tornar Operação Verão permanente. Segundo ele, a ideia é que o policiamento na Baixada Santista seja reforçado sempre que houver feriado prolongado ou fim de semana com expectativa de maior movimento. Nesse verão, mais de 3000 homens foram empregados na ação e houve queda de roubos a partir de dezembro.

Derrite volta a criticar uso de câmeras corporais. Segundo o secretário, o estudo que aponta redução nas mortes cometidas por policiais com o uso dos equipamentos foi feito durante a pandemia, o que pode distorcer resultados. Ele disse ainda que as câmeras reduziram o número de prisões, abordagens e outros indicadores de atividade policial.

Nós mantivemos o programa. Se o governador tivesse interrompido o serviço, aí sim eu acho que caberia algum tipo de questionamento
Guilherme Derrite, secretário de segurança de São Paulo

Investimento em câmeras para PMs caiu. No fim de 2023, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) cortou R$ 15 milhões do orçamento de R$ 152 milhões destinado a aquisição de novos aparelhos. Em entrevistas, o governador já questionou a efetividade das câmeras, que é defendida por especialistas.



Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo