Operação Kryptos da PF desmonta esquema milionário de lavagem de dinheiro do narcotráfico internacional em São Paulo e Ceará.





A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 23, a Operação Kryptos contra esquema de lavagem de dinheiro do narcotráfico internacional. A investigação é decorrente da apreensão, em 2019, de um helicóptero que transportava 476,5 kg de cocaína na área rural de Presidente Prudente, no interior paulista.

A ofensiva da PF cumpre um mandado de prisão e faz buscas em 18 endereços de São Paulo – capital (7), São Caetano do Sul (4), São Bernardo do Campo (2) e Diadema (1) – e do Ceará – Fortaleza (1) e Pedra Branca (3).

A Justiça Federal determinou o bloqueio de até R$ 35 milhões nas contas bancárias dos investigados e empresas sob suspeita, além do sequestro de bens.

A apuração identificou que o suposto líder do grupo recrutou pessoas próximas para atuarem como laranjas de uma empresa por ele operadas indiretamente.

Ainda de acordo com a PF, os laranjas também figuram como proprietárias de bens e imóveis de alto padrão que pertencem, na verdade, ao chefe da organização.

Nesta terça-feira, a Polícia Federal deu início à Operação Kryptos, que tem como alvo um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao narcotráfico internacional. A investigação teve início em 2019, a partir da apreensão de um helicóptero que transportava uma grande quantidade de cocaína na área rural de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

Durante a operação, a PF realizou a prisão de um suspeito e efetuou buscas em 18 endereços localizados em São Paulo, sendo 7 na capital, 4 em São Caetano do Sul, 2 em São Bernardo do Campo e 1 em Diadema. Além disso, foram cumpridos mandados no Ceará, nas cidades de Fortaleza e Pedra Branca.

A Justiça Federal determinou o bloqueio de até R$ 35 milhões nas contas bancárias dos envolvidos e empresas suspeitas, assim como o sequestro de bens relacionados ao esquema criminoso.

Segundo as investigações, o líder do grupo recrutou pessoas próximas para agirem como laranjas em uma empresa que ele operava de forma indireta. Esses “laranjas” também foram identificados como proprietários de bens e imóveis de alto padrão que, na realidade, pertencem ao líder da organização criminosa.


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