A Defensoria Pública de São Paulo e organizações de direitos humanos do país pediram, nesta sexta-feira (16), à ONU que interceda pelo fim de uma operação policial que já deixou dezenas de mortos no litoral do estado desde o ano passado.
Os órgãos pediram em comunicado conjunto que “se solicite ao Estado brasileiro o fim imediato da operação, evitando a escalada da violência, e o uso obrigatório de câmaras corporais pelos agentes de segurança pública”. Também solicitaram que se garanta “uma perícia e investigação independentes, rápidas e imparciais sobre as mortes resultantes”.
O documento da Defensoria também é assinado pelas ONGs Conectas Direitos Humanos e pelo Instituto Vladimir Herzog. As organizações apresentaram à ONU “um histórico da denominada Operação Escudo”, deflagrada no ano passado, “ressaltando a morte de ao menos nove pessoas entre 20 de janeiro e 9 de fevereiro”.
A Defensoria Pública de São Paulo e diversas organizações de direitos humanos do país apresentaram um pedido conjunto de intervenção da ONU em relação à operação policial que tem causado um alto número de mortes no litoral do estado desde o ano passado.
O comunicado conjunto faz um apelo ao Estado brasileiro para que ponha fim imediato à operação, a fim de evitar uma escalada da violência, e também exigem o uso obrigatório de câmaras corporais por parte dos agentes de segurança pública. Além disso, foi solicitada a garantia de uma investigação independente, rápida e imparcial sobre as mortes decorrentes da operação.
O documento, que conta com a assinatura da Defensoria Pública de São Paulo, da Conectas Direitos Humanos e do Instituto Vladimir Herzog, inclui um histórico da Operação Escudo, deflagrada no ano passado, ressaltando que pelo menos nove pessoas foram mortas entre 20 de janeiro e 9 de fevereiro.