Operações policiais desarticulam milícia e apreendem armas e dinheiro provenientes de atividades ilegais.

Operação policial desmantela esquema de milícia no Rio de Janeiro

Na última operação policial realizada no Rio de Janeiro, os alvos da investigação compõem a base bélica e financeira da milícia, um dos alvos era Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como ‘Zinho’, liderança do grupo. Os milicianos eram responsáveis por cobrar “taxas de segurança” mensais de grandes empresas de construção civil, e o dinheiro era lavado por meio de uma rede de contas bancárias.

As buscas foram realizadas em 17 endereços nos bairros de Campo Grande, Paciência, Cosmos, Sepetiba, Santa Cruz e Recreio dos Bandeirantes, todos na zona oeste do Rio, onde a milícia atua. Durante a operação, os policiais apreenderam um fuzil, três pistolas, um simulacro de arma, R$ 3 mil em dinheiro, celulares, computadores e documentos.

Além disso, a ação realizada em dezembro resultou na prisão de 19 pessoas suspeitas de vender 43 mil armas para facções brasileiras. A operação foi realizada em conjunto pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e órgãos paraguaios.

A Polícia Federal identificou que o grupo comprava pistolas, fuzis, rifles, metralhadoras e munições de fabricantes da Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia. O esquema de tráfico ilícito de armas de fogo movimentou R$ 1,2 bilhão em três anos.

As armas eram importadas da Europa por uma empresa sediada no Paraguai, onde eram raspadas e entregues a grupos de intermediários que atuavam na fronteira do Brasil. Posteriormente, as armas eram revendidas às principais facções brasileiras.

Essas ações representam um avanço importante nas investigações e no combate ao crime organizado, demonstrando a eficácia das forças de segurança pública no enfrentamento a esses grupos criminosos.

Ações como essa reforçam o compromisso das autoridades em combater o tráfico de armas e a atuação de milícias, garantindo a segurança da população e a manutenção da ordem pública.

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