Operações policiais investigam corrupção na coleta de lixo e em obras públicas em Santa Catarina, com prisões de secretários municipais e prefeito

Em 18 de janeiro, as investigações sobre corrupção na coleta de lixo chegaram à capital, Florianópolis. A Operação Presságio, da Polícia Civil, prendeu dois secretários municipais. A investigação também não tem relação com a “Mensageiro”.

A polícia investiga corrupção, crimes ambientais, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. “Uma empresa terceirizada, contratada para realizar a coleta de lixo, durante a greve da Comcap, estava realizando o transbordo de resíduos no local, de forma totalmente inapropriada, há poucos metros da Baía Sul”, afirmou a Polícia Civil, em comunicado.

Além do lixo, há obras públicas sob investigação. Na quarta-feira (24), o prefeito de Barra Velha (SC), Douglas Elias Costa (PL), foi preso na Operação “Travessia”.

“As investigações, que tiveram início em fevereiro de 2023, apontam supostos crimes de corrupção, com participação de agentes públicos e empresários, na execução de obras públicas”, informou o MP catarinense. “Em contrapartida, é investigado o recebimento pelos agentes públicos de vantagens indevidas dos empresários contratados, às custas de aditivos em série e medições supervalorizadas.”

O UOL não conseguiu contato com as defesa de Altevir Seidel, o “mensageiro” das propinas. A reportagem procurou os prefeitos por meio das prefeituras. Os esclarecimentos serão publicados se forem recebidos.

O UOL tentou contato com o governador Jorginho Mello, presidente do PL no estado, e com o presidente do MDB no estado, o deputado federal Carlos Alberto Chiodini (MDB-SC), neste sábado (27).


As investigações sobre corrupção na coleta de lixo em Florianópolis chegaram a um ponto crucial. A Operação Presságio, liderada pela Polícia Civil, resultou na prisão de dois secretários municipais. Este surpreendente desdobramento não tem relação com a investigação conhecida como “Mensageiro”. As autoridades estão apurando casos de corrupção, crimes ambientais, fraude à licitação e lavagem de dinheiro relacionados à coleta de lixo na cidade. Segundo informações da Polícia Civil, uma empresa terceirizada contratada para realizar a coleta de lixo estava realizando o transbordo de resíduos de forma totalmente inapropriada, a poucos metros da Baía Sul, durante a greve da Comcap. Além disso, as investigações também abrangem obras públicas, como a recente prisão do prefeito de Barra Velha, Douglas Elias Costa, na Operação “Travessia”. O Ministério Público catarinense destacou que as investigações, iniciadas em fevereiro de 2023, indicam supostos crimes de corrupção envolvendo agentes públicos e empresários na execução de obras públicas. As autoridades também estão apurando o recebimento de vantagens indevidas pelos agentes públicos em troca de aditivos em série e medições supervalorizadas nas obras. Até o momento, o UOL não conseguiu contato com a defesa de Altevir Seidel, conhecido como o “mensageiro” das propinas. A reportagem tentou contatar os prefeitos por meio das prefeituras, e os esclarecimentos serão publicados se forem recebidos. Além disso, o UOL buscou contato com o governador Jorginho Mello, presidente do PL no estado, e com o presidente do MDB no estado, o deputado federal Carlos Alberto Chiodini (MDB-SC), sem sucesso neste sábado (27).

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