Na última terça-feira, 19, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma transmissão ao vivo na qual fez declarações que causaram polêmica e críticas por parte de deputados da oposição. Em sua fala, Lula queixou-se de que suas vitórias eleitorais são atribuídas à “sorte” e insinuou que, se isso fosse verdade, deveria ser mantido no mandato indefinidamente. Essa declaração foi duramente criticada pelos parlamentares, que acusaram o presidente de desejar perpetuar-se no poder e de ter intenções ditatoriais.
O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que a atitude de Lula é típica de ditadores, que permanecem no poder sem dar espaço para a verdadeira democracia. O fato de que a live também contou com a participação da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que fez críticas a Elon Musk e pediu regulação das redes sociais após um ataque hacker sofrido na semana passada, também foi duramente criticado pelos parlamentares. Messias Donato (Republicanos-ES) afirmou que estão lidando com uma pessoa sedenta pelo poder.
Os deputados ressaltaram ainda que a democracia precisa ter alternância de poder, e que a permanência indefinida no cargo demonstra traços ditatoriais e autoritários. Para Sargento Gonçalves (PL-RN), a fala de Lula reflete seu desejo de “perpetuar-se no poder”, o que vai contra os princípios democráticos do país. Além disso, foi mencionada uma proposta de emenda à Constituição (PEC) em tramitação no Senado que trata sobre o tema, aguardando a designação de um relator desde março deste ano.
Essa atitude de Lula e suas declarações na live geraram um intenso debate no cenário político brasileiro, com deputados da oposição expressando preocupações com indícios autoritários e ditatoriais por parte do presidente. As críticas se somam à polarização política e à crescente tensão entre os diferentes setores da sociedade e do governo. Acompanharemos de perto o desdobramento desses acontecimentos e os posicionamentos dos envolvidos.
