Orca Lolita, que viveu em cativeiro por 52 anos em um aquário em Miami, falece nos EUA.

A orca Lolita, que ficou confinada no Miami Seaquarium por cinco décadas, faleceu nesta sexta-feira, dia 18 de junho. O anúncio foi feito pelo próprio aquário da cidade da Flórida em suas redes sociais.

Lolita, também conhecida como Tokitae, era uma orca fêmea que vivia no aquário desde o início dos anos 1970. Ela foi capturada na costa do estado de Washington, nos Estados Unidos, quando ainda era jovem, e levada para o cativeiro. Desde então, sua presença no Miami Seaquarium gerou controvérsias e uma longa batalha de ativistas em prol de sua libertação.

A morte de Lolita foi recebida com tristeza e revolta por ativistas e defensores dos direitos animais. Ao longo dos anos, diversas organizações e pessoas lutaram para que ela fosse transferida para um ambiente mais adequado e menos restritivo. No entanto, todas as tentativas de libertação foram frustradas.

O caso de Lolita se tornou um símbolo das polêmicas envolvendo a manutenção de animais em cativeiro para fins de entretenimento. Muitos argumentam que a vida em tanques pequenos e com condições artificiais não é adequada para essas criaturas inteligentes e sociais.

Durante suas cinco décadas no Miami Seaquarium, Lolita viveu em um tanque de dimensões limitadas, sem a companhia de outros de sua espécie. Essas condições precárias e solitárias geraram uma crescente indignação pública e continuaram a alimentar a batalha pela sua libertação.

Apesar dos esforços e da pressão exercida por ativistas, o Miami Seaquarium se recusou a liberar Lolita. O aquário afirmava que sua transferência para o mar poderia representar um risco para sua saúde e que ela estava sendo bem cuidada nas instalações.

A morte de Lolita marca o fim de uma era no Miami Seaquarium, mas também reacende o debate sobre a ética da manutenção de animais em cativeiro para entretenimento humano. Muitos esperam que a morte de Lolita sirva como um lembrete da necessidade de proteger e preservar a vida selvagem em seu habitat natural, onde essas criaturas podem viver de acordo com suas necessidades físicas e sociais.

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