Organizações alertam para grave omissão do Órgão Executivo no fechamento da mina e ameaçam protestar novamente







Manifestações das ONGs contra o fechamento da mina

“Queremos alertar à população sobre os graves descumprimentos e omissões nas quais está incorrendo o Órgão Executivo dentro do processo de fechamento” da mina, disse Alibel Pizarro, da organização CEASPA, em entrevista coletiva ao lado de líderes de outras ONGs.

“Não descartamos voltar às ruas se necessário”, advertiu Guido Berguido, da associação Adopta Bosque Panamá, em alusão às manifestações que propiciaram a decisão judicial, iniciadas no dia em que o Congresso panamenho ratificou o contrato com a First Quantum, em 20 de outubro.

Joana Ábrego, da ONG CIAM, afirmou que, na mina, “há risco de colapso […], há comunidades inteiras rio abaixo”.

“Agora mesmo estamos no verão, mas, dentro de poucos meses, vão cair nessa área 3.500 milímetros de chuva”, alertou, por sua vez, Ricardo Wong, da ONG Promar e presidente da filial panamenha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Após paralisar suas operações, a mina demitiu a maior parte de seus 7.000 funcionários e agora resta apenas um punhado de trabalhadores para tarefas de manutenção. Os caminhos de acesso e o porto onde o cobre era embarcado estão desertos.

Sua produção representava 75% das exportações panamenhas e 5% do PIB do país, mas as ONGs afirmam que a mina causava danos ao meio ambiente e que o “Panamá vale mais sem mineração”.



### MANIFESTAÇÕES DAS ONGS CONTRA O FECHAMENTO DA MINA

Em uma entrevista coletiva realizada com líderes de organizações não governamentais (ONGs), Alibel Pizarro, da CEASPA, alertou a população sobre os graves descumprimentos e omissões do Órgão Executivo no processo de fechamento da mina. A associação Adopta Bosque Panamá, representada por Guido Berguido, advertiu que não descarta a possibilidade de voltar às ruas se necessário, relembrando as manifestações que levaram à decisão judicial contra o fechamento.

Outra representante das ONGs, Joana Ábrego, da CIAM, destacou o risco de colapso na mina, afirmando que comunidades inteiras localizadas rio abaixo estão em perigo. Além disso, Ricardo Wong, da Promar e presidente da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), alertou que, apesar de estarmos no verão, a área pode ser atingida por 3.500 milímetros de chuva nos próximos meses.

Após paralisar suas operações, a mina demitiu a maior parte de seus 7.000 funcionários, restando apenas um pequeno grupo de trabalhadores para as tarefas de manutenção. Como resultado, os caminhos de acesso e o porto utilizado para a exportação estão desertos. Este empreendimento representava 75% das exportações panamenhas e 5% do PIB do país, porém as ONGs defendem que a mina causava danos ao meio ambiente e que a preservação ecológica valem mais para o Panamá do que a mineração.

Dessa forma, as manifestações das ONGs contra o fechamento da mina continuam a ganhar destaque, mostrando a preocupação dessas organizações com as consequências dessa decisão tanto para a população local quanto para o meio ambiente. A pressão das ONGs pode levar a discussões mais amplas sobre o futuro da mineração no país, demonstrando a importância do debate público e da participação da sociedade em questões tão relevantes para o desenvolvimento sustentável.

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