Organizações pedem à ONU pressão sobre Brasil para cumprir leis de direito ao aborto em casos específicos







Pressão Internacional por Direito ao Aborto no Brasil

Organizações da sociedade civil recorreram às Nações Unidas, pedindo que os órgãos internacionais façam pressão sobre as autoridades brasileiras para que cumpram as leis que garantem o direito ao aborto, em casos específicos.

Numa declaração nesta sexta-feira, as entidades Conectas, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Anis, Católicas pelo Direito de Decidir, Rede Médica pelo Direito de Decidir, ABIA-SPW, Nem Presa Nem Morta, Cladem Brasil e Ipas demonstraram “preocupação com as violações ao direito ao aborto legal no Brasil”.

“Apesar de o aborto ser permitido no país nas hipóteses de violência sexual, risco de morte da pessoa gestante e anencefalia do feto, na prática o acesso ao procedimento é frequentemente negado ou dificultado, o que impacta de modo mais grave mulheres, meninas e pessoas que gestam negras, indígenas e periféricas”, afirmaram, durante reunião do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.


Em uma movimentação internacional, organizações da sociedade civil estão demandando a intervenção das Nações Unidas para pressionar as autoridades brasileiras a cumprirem as leis que garantem o direito ao aborto em situações específicas. O apelo vem em meio a preocupações com as violações do direito ao aborto legal no Brasil, conforme expressado por entidades como Conectas, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Anis, Católicas pelo Direito de Decidir, Rede Médica pelo Direito de Decidir, ABIA-SPW, Nem Presa Nem Morta, Cladem Brasil e Ipas.

Embora o aborto seja legalizado no país em casos de violência sexual, risco de morte da gestante e anencefalia fetal, as organizações destacaram que na prática o acesso a esse procedimento é frequentemente negado ou dificultado. Essa realidade afeta de forma mais severa mulheres, meninas e gestantes negras, indígenas e de áreas periféricas, conforme ressaltado durante uma reunião do Conselho de Direitos Humanos em Genebra.

A pressão internacional por garantias do direito ao aborto no Brasil reflete uma preocupação com a efetiva aplicação das leis existentes, visando assegurar que as mulheres possam exercer seus direitos reprodutivos de forma segura e legal. As organizações buscam sensibilizar as instâncias internacionais para a necessidade de se respeitar e cumprir as legislações que garantem o acesso ao aborto em circunstâncias específicas, como meio de proteção dos direitos das mulheres brasileiras.

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