Padrasto é preso por homicídio de menino em São Paulo; indício de homofobia é investigado pela polícia.






Menino Chega Morto ao Hospital: Caso Choca a Cidade

Menino já chegou morto ao hospital, segundo o médico que o atendeu. A equipe percebeu que o adolescente tinha hematomas nas pernas. As informações foram repassadas pela Secretaria de Segurança do município ao UOL.

Padrasto teria dito à GCM que obrigou Luiz a fazer agachamentos como “corretivo por uma atitude de desrespeito”. Ele também teria afirmado que, “por agir com graça e zombando” da situação, decidiu agredir Luiz nas pernas com uma ripa de madeira por mais de uma vez. O homem não detalhou qual “atitude de desrespeito” o garoto teria realizado.

Mãe e o padrasto do menino foram conduzidos à delegacia. O homem foi preso em flagrante por homicídio simples e ficou à disposição da Justiça. Após audiência de custódia, a Justiça determinou que ele fique preso ao menos até a apuração da causa da morte do garoto. A mãe do adolescente, que não teve o nome divulgado, não foi detida.

Corpo de Luiz foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Americana, no interior de São Paulo, para realização de exame necroscópico. O menino foi velado e enterrado nesta segunda-feira (29) em Monte Mor.

Como o nome do padrasto não foi divulgado pelas autoridades, não foi possível encontrar a defesa dele para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Indício de homofobia no crime é investigado

Delegado apura indício de homofobia no crime. Segundo a EPTV (afiliada da TV Globo), pessoas próximas ao menino informaram que ele teria medo do padrasto porque gostava de brincar com bonecas. “Tudo vai ser investigado, inclusive, essa situação de envolver homofobia [no crime]”, disse o delegado Fernando Bueno à emissora.


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