Em seu primeiro evento público desde sua chegada na sexta-feira à capital do país, Ulan Bator, o papa argentino foi calorosamente recebido com uma cerimônia oficial e uma guarda de honra na Praça Sukhbaatar. Esta praça, que leva o nome de um herói revolucionário mongol, foi o local escolhido para marcar a visita histórica do pontífice.
Acompanhado pelo presidente Ukhnaa Khurelsukh, que estava vestido com uma túnica tradicional, o papa Francisco foi recebido diante de uma imponente estátua de bronze de Genghis Khan, fundador do império mongol. A presença do papa neste local emblemático ressalta a importância histórica tanto da Mongólia quanto da relação entre o país e a Igreja Católica.
Durante seu discurso, o papa Francisco aproveitou a ocasião para elogiar a sabedoria do povo mongol e sua cultura ancestral. Ele destacou a importância de preservar essa riqueza cultural e a necessidade de promover a paz, a harmonia e a justiça em todas as sociedades.
No entanto, o pontífice também alertou sobre os riscos causados pela destruição do meio ambiente e pela corrupção. Ele enfatizou que a degradação ambiental ameaça não apenas a natureza, mas também a própria existência da humanidade. Além disso, a corrupção compromete os valores éticos e sociais que são tão essenciais para o progresso de uma sociedade.
O papa Francisco encorajou os líderes políticos e religiosos a trabalharem juntos para enfrentar esses desafios urgentes. Ele afirmou que é necessário adotar medidas concretas e implementar políticas que promovam a proteção do meio ambiente e combatam a corrupção em todas as suas formas.
Esta visita histórica do papa Francisco à Mongólia marca um momento importante na relação entre a Igreja Católica e o país asiático. Além de ser uma oportunidade para o papa elogiar a cultura e a sabedoria do povo mongol, também é uma chance de conscientizar sobre os desafios globais que precisam ser enfrentados.
Com sua presença e suas palavras, o papa Francisco demonstrou seu compromisso em ser um líder global que busca a justiça, a harmonia e a proteção do meio ambiente. Espera-se que sua visita à Mongólia inspire outros líderes e cidadãos a se unirem em busca de um mundo mais justo e sustentável.