Um grupo de partidos de extrema direita na Europa está contestando uma medida que proíbe a utilização de motores de combustão até 2035. Entre esses partidos, estão Identidade e Democracia – Reagrupamento Nacional (RN) na França, Alternativa para a Alemanha (AfD) e a Liga na Itália. Para eles, essa medida é vista como discriminatória e de exclusão social.

Além disso, críticas também têm surgido do Partido Popular Europeu (PPE), que está no fim de seu mandato.

Na Alemanha, os partidos da coalizão, CDU e CSU, pretendem cancelar o ano de 2035 para manter a tecnologia de motores de combustão alemã.

Porém, a nível europeu, o PPE, que lidera as pesquisas, não incluiu esse cancelamento em seu programa.

A imposição da proibição foi feita por Ursula von der Leyen, líder da lista do partido, no âmbito do “Pacto Verde” europeu, um pacote legislativo ambicioso para alcançar objetivos climáticos da União Europeia.

Diane Strauss, da ONG Transport & Environment, comenta que, embora seja improvável que a Comissão dê marcha à ré na implementação do Pacto Verde, existem riscos para sua execução.