STF, Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal anunciaram medidas legais contra os ataques à democracia em 8 de janeiro
Um grupo de políticos, com o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, à frente, tem se movimentado nos bastidores. Um dos objetivos é evitar mandados de busca e apreensão no Congresso, mesmo com autorização judicial do STF. Após o encontro com o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que acompanhava Marinho, explicou que o diálogo é fundamental para garantir o equilíbrio e o respeito entre os poderes. Eles deixaram clara a posição em relação aos inquéritos em andamento e a necessidade de anistia.
Após a ação que resultou na colheita de informações sobre os ataques à democracia, os defensores do movimento contra as instituições se pronunciaram. Desta forma, convidamos os leitores a conferir in loco o pedido da PF, o parecer da PGR e o despacho de Moraes, que escancarou a necessidade de medidas para conter a prevaricação. Além disso, tanto a PGR quanto o STF (representado por Moraes) apresentaram uma postura mais flexível em relação à situação. A PF chegou a solicitar o afastamento de Ramagem de seu mandato, tamanha a proximidade do parlamentar com os acontecimentos. No entanto, por ora, essa atitude foi evitada, ficando a possibilidade em aberto.
Os agentes públicos reuniram provas substanciais que apontam para a necessidade de impedir a impunidade, algo que vem sendo reivindicado por Bolsonaro e seus aliados. Destaque para a tentativa de culpar o governo pelos ataques de 8 de janeiro, uma ideia estapafúrdia que já vinha sendo propagada. O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, fez questão de rebater as críticas, evidenciando a dificuldade de diálogo com a oposição neste momento conturbado. As medidas para limitar as decisões do STF e a defesa de impeachment de ministros também foram temas abordados em seu discurso.
