A medida, que busca restringir a liberdade dos detentos durante feriados e festividades, tem dividido opiniões. Enquanto alguns acreditam que a prática das saidinhas é benéfica para a ressocialização dos presos, outros argumentam que essas saídas temporárias podem facilitar a prática de crimes e colocar a população em risco.
De um lado, defensores do projeto destacam a necessidade de endurecer as penas e garantir maior segurança para a sociedade. Segundo eles, a extinção das saidinhas contribuiria para reduzir a incidência de crimes cometidos por detentos em liberdade temporária.
Por outro lado, críticos da proposta apontam que a medida pode ter efeitos negativos no sistema prisional, promovendo o aumento da superlotação nas unidades e prejudicando programas de ressocialização. Além disso, especialistas alertam para a falta de alternativas para ocupar o tempo dos presos durante os períodos de reclusão integral.
Diante desse cenário, a discussão em torno do projeto de lei se intensifica, com os parlamentares e especialistas buscando encontrar um equilíbrio entre a segurança pública e a ressocialização dos detentos. A decisão final sobre a extinção das saidinhas caberá aos deputados, que terão que ponderar os prós e contras da medida antes de votar a proposta.