Polícia Federal frustra planos de resgate de líderes do PCC em penitenciárias federais
No mês de agosto de 2022, a Polícia Federal deflagrou a operação Anjos da Guarda, anunciando que havia frustrado três planos de resgate de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) presos nas penitenciárias federais de Brasília e Porto Velho.
Denominada Anjos da Guarda, a operação foi assim nomeada em referência aos servidores da segurança pública, principalmente policiais penais federais, que seriam sequestrados e utilizados como moeda de troca na libertação dos chefes do grupo criminoso, conforme informado pela PF.
Segundo as informações divulgadas na época, constatou-se que Marcola, preso desde o final da década de 90, havia retirado cerca de R$60 milhões de uma “conta poupança” para financiar o seu resgate, juntamente com outros comparsas. Além disso, foi revelado que ele estaria lucrando cerca de R$5 milhões por semana com atividades ilegais.
Apesar de possuir centenas de milhões de reais à disposição, conforme apontam as investigações da Polícia Federal, o PCC não foi capaz de colocar em prática um plano efetivo de resgate ou fuga dos membros da cúpula da organização. Até o momento, eles permanecem detidos e isolados em prisões federais.
Marcola, seu irmão Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, o braço direito Fuminho, Cláudio Barbará da Silva (Barbará), Roberto Soriano (Tiriça) e Abel Pacheco de Andrade (Vida Loka), todos integrantes do alto escalão do PCC, encontram-se na Penitenciária Federal de Brasília.
Fugitivos do Comando Vermelho não tinham advogado particular, conforme documento
Por sua vez, a penitenciária de Mossoró, onde ocorreu, na quarta-feira (14), a primeira fuga da história dos presídios federais, abriga Luís Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar, considerado o líder do Comando Vermelho. De acordo com informações de agentes penais federais, ele não foi um dos fugitivos.