A descoberta dessas peças foi revelada pelo programa Fantástico, da TV Globo, e tem gerado repercussão tanto no meio artístico quanto no religioso. O caso de Emanoel Araújo, escultor falecido no ano passado, fez ressurgir um quadro de Jesus Cristo sendo escoltado para a crucificação. Segundo informações oficiais, a obra teria sido vendida e revendida várias vezes antes de ser adquirida pelo colecionador.
A intenção era incluir o retrato no leilão da coleção de Araújo, com valor inicial estimado em R$ 40 mil. No entanto, a descoberta levou à suspensão temporária do evento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Até o momento, não há data definida para a retomada do leilão e nem se sabe qual será o destino da obra recuperada.
No caso do hotel Unique, a situação também é delicada. A instituição está sendo investigada por expor uma escultura de São Jorge em seu saguão. A obra, que esteve desaparecida por 50 anos, foi encontrada há cerca de 20 anos no edifício. Segundo o programa Fantástico, a escultura sofreu danos duas vezes só em 2023.
Diante desses casos, fica evidente a importância de um maior controle e preservação do patrimônio cultural brasileiro. Peças de valor histórico devem estar em localidades adequadas e não devem ser comercializadas de maneira ilegal. Além disso, é crucial que instituições como o Iphan atuem de forma eficiente na fiscalização e proteção desses bens tão preciosos.
Esse tipo de descoberta serve de alerta para todos os envolvidos no mercado de arte, bem como para os colecionadores, que devem verificar a procedência das obras antes de adquiri-las. Afinal, a preservação da história e da cultura do país deve ser uma preocupação de todos.