Massa também mencionou a intenção de privatizar os trens, a água, os esgotos e até mesmo a pavimentação das ruas, mas ressaltou que o mais alarmante é a possibilidade de entregar as Ilhas Malvinas para outra nação. Ele destacou que as Malvinas sempre foram e continuarão sendo um território argentino.
Além disso, o Ministro da Economia criticou o sistema de previdência que atualmente é utilizado na Argentina. Ele citou a existência de cerca de 20 mil aposentados que recebem benefícios das Administradoras de Fundos de Aposentadoria e Pensões (AFJP) e afirmou que essas pessoas são cobradas entre 5 mil e 20 mil pesos. Massa deixou claro que não quer que o sistema AFJP retorne ao país e defendeu uma melhoria nas pensões e uma maior proteção para os aposentados, que trabalharam a vida inteira para contribuir com o sistema de reforma do país.
O candidato também ressaltou a importância das eleições de 19 de novembro, quando será realizado o segundo turno, afirmando que várias questões importantes serão decididas. Ele mencionou a garantia de férias remuneradas, o direito a indenizações e a existência de acordos coletivos de trabalho como temas cruciais que serão tratados durante o próximo governo.
Para Massa, a Argentina deve buscar a soberania e a identidade nacional. Ele enfatizou o desejo de manter a moeda local, as Ilhas Malvinas, o hino e a bandeira como símbolos do país.
O discurso de Massa reflete a ideologia peronista, que defende a proteção dos direitos dos trabalhadores e a manutenção dos serviços públicos para garantir uma sociedade mais justa e igualitária. Com essa mensagem, ele espera conquistar o voto popular e se tornar o próximo presidente da Argentina.
(*) Com La Prensa