Pirapó Esporte Clube: 70 anos de história, títulos e projeto social impactante

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<p>Equipe amadora de futebol mais tradicional em atividade de Apucarana, o Pirapó Esporte Clube comemora neste domingo, dia 1º de outubro, 70 anos de história. O time, que nasceu em 1953, carrega uma história repleta de conquistas em campeonatos da região e um projeto social que atende 65 crianças.</p>
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<p><b>-LEIA MAIS: Capela de distrito é réplica da 1ª Igreja Matriz de Arapongas; vídeo</b></p>
<p>Entre tantos títulos conquistados, o último foi pelo Campeonato Amador Regional Agrosafra, da Liga Desportiva de Maringá, em 2022, quando venceu o Sarandi. Neste ano, pela mesma competição, a equipe perdeu a final para o Luiziana. Apesar da derrota, segundo o presidente do clube, Paulo Negrão, a partida registrou um histórico público para o futebol amador da região, recebendo aproximadamente três mil pessoas na decisão.</p>
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<p>”Isso foi o ápice, uma pena muito grande a gente não vencer, agradeço de todo coração quem participou. Estamos invictos há dois anos no nosso campo. Coisas extra-campo acabaram nos prejudicando, mas foi o ápice nessa grande final em julho, não me lembro de ver tanta gente naquele campo. Foi memorável para o futebol amador, por ser um distrito e conseguir juntar tanta gente num espaço tão pequeno. Foi maravilhoso, se tivéssemos ganhado o título com o estádio vazio não seria a mesma coisa”, comemora o presidente.</p>
<p>Há mais de 16 anos na presidência, Paulo conta que, atualmente, o clube não vive apenas para competições, mas também de um projeto social, ao qual ele lidera com o filho Heitor, que treina as crianças do distrito semanalmente. “Comecei treinando meu filho quando tinha 10 anos e hoje o projeto está com 65 crianças mais ou menos. Temos as categorias sub-10, 13 e 15”, explica o representante comercial..</p>
<p>O presidente ressalta a importância que tem o projeto. “É uma gratificação enorme a gente poder fazer alguma coisa, tudo de doação, não tem ajuda financeira, de estado, de nada, a única coisa que temos é bola de futebol e coletes, mas o projeto é totalmente independente. Isso é uma coisa que sempre falo, é mais fácil ter 70 crianças no campo do que tirar da droga depois. Cobro estudo e nota deles, e eles têm no Pirapó uma estrutura totalmente montada, com cozinha, vestiário, campo bom e bolas boas”, afirma Paulo.</p>
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<p><b>Hoje é no gramado, mas antes era no ‘terrão'</b></p>
<p>A estrutura do estádio Giacomo Moreal tem atualmente um campo considerado bom. A diretoria, inclusive, após o grande público que recebeu na final da Liga de Maringá, pretende colocar uma arquibancada para recepcionar os torcedores nos próximos anos.</p>
<p>Contudo, quando fundado em 1951, os jogos eram na terra, como conta o ex-jogador e diretor do clube Vagner Lazarini, hoje com 85 anos de idade. “Naquele tempo era muito amador e poucos conheciam a modalidade. Os campos eram ‘terrão’, era difícil encontrar um gramado. Com 16 anos joguei em Ibiporã num gramado e fiquei até bobo”, disse.</p>
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<p>O pioneiro do Pirapó Esporte Clube foi um dos primeiros jogadores. Meio-campista, ele conta que estreou em campeonatos no início de 1956, quando tinha 18 anos, meses após se mudar para o distrito. “Joguei até os 30 anos, machuquei e passei para a direção do clube. Naquele tempo, o futebol amador era diferente, a gente ‘quebrava o galho’ em quase todas as posições, atuei de ponta, meia, centroavante e até volante, mas minha posição mesmo era meia”, afirma Vagner, natural de Catanduva-SP.</p>
<p>Diferente dos tempos atuais, que os dirigentes buscam jogadores de fora e montam uma equipe para disputar os campeonatos, o ex-atleta conta que, nos primórdios do clube, quem defendia a equipe eram somente os próprios moradores do distrito.</p>
<p>”Pirapó sempre foi bem forte, a gente se organizava naquele tempo e até uma altura não pegava jogador de fora, eram jogadores só nossos mesmo. Hoje se tem mais recursos, é mais fácil arrumar dinheiro”, comentou Vagner, que deixou o clube há cerca de 20 anos.</p>
<p><b>Por Vítor Flores</b></p>
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