Polêmica no novo governo de Portugal: Ministério da Ciência e Ensino Superior será fundido com Educação, gerando críticas.




Novo governo de Portugal funde ministérios da Educação e da Ciência

Novo governo de Portugal funde ministérios da Educação e da Ciência

O novo governo de Portugal, que toma posse na terça-feira (2), surpreendeu ao anunciar a fusão do ministério da Ciência e do Ensino Superior com a pasta da Educação. Essa decisão causou polêmica e gerou críticas de diversas entidades, incluindo associações de alunos e professores.

Nos últimos oito anos, Portugal mantinha um ministério da Educação focado nas escolas e no nível pré-escolar, enquanto o ensino superior, ciência e tecnologia eram supervisionados por uma pasta independente. No entanto, o novo governo liderado por Luís Montenegro, do PSD, optou por unir todas essas áreas em um superministério, agora denominado ministério da Educação, Ciência e Inovação.

O economista Fernando Alexandre, professor associado da Universidade do Minho, foi escolhido para liderar essa nova pasta. Ele enfrentará desafios importantes, como resolver questões salariais e de contagem de tempo de serviço para os professores das escolas públicas, que foram uma fonte de tensão no governo anterior.

Apesar de fusões semelhantes terem ocorrido em governos anteriores, a decisão do novo governo foi alvo de críticas de diversas associações ligadas ao setor educacional. O Movimento Estudantil Nacional repudiou veementemente a medida, argumentando que ela desrespeita a importância do ensino superior e da ciência para o crescimento econômico do país.

O presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, José Moreira, também lamentou a fusão dos ministérios, destacando que o novo ministro terá uma agenda enorme de assuntos para tratar, o que pode dificultar seu trabalho.

Diante das reações negativas, o governo terá o desafio de mostrar os benefícios da fusão dos ministérios e garantir que a qualidade da educação e da ciência em Portugal não seja prejudicada.


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