Polícia Civil recupera parte do arsenal furtado de quartel em Barueri, encontrando nove armas em Carapicuíba, na Grande São Paulo

A Polícia Civil de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, encontrou nove armas que fazem parte do arsenal furtado do quartel de Barueri. O secretário de Segurança, Guilherme Derrite, divulgou a informação na madrugada deste sábado (21).

Segundo Derrite, foram localizadas cinco metralhadoras .50 e quatro fuzis de calibre 7,62. Esse achado se soma às oito armas já encontradas na Gardênia Azul, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, que é conhecido pela atuação de uma narcomilícia ligada à facção Comando Vermelho.

Derrite revelou que as armas foram encontradas após um trabalho de inteligência da Polícia Civil. As investigações indicaram que o armamento seria entregue a um grupo de criminosos.

Quando os policiais foram ao local da entrega, uma área de mata, foram recebidos com disparos de armas de fogo. Houve troca de tiros e os criminosos conseguiram fugir. Após a apreensão, uma equipe do Exército confirmou que as armas faziam parte do arsenal furtado.

Autoridades informaram que várias seccionais da polícia de São Paulo estão realizando operações para encontrar o restante do armamento furtado, principalmente aquelas próximas ao quartel de Barueri. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) parabenizou a Delegacia Seccional de Carapicuíba pelo encontro das armas, ressaltando a dedicação e o trabalho profissional dos policiais.

Enquanto isso, o Comando Militar do Sudeste está investigando o desaparecimento das armas desde o dia 10 de outubro. Foi aberto um Inquérito Policial Militar com prazo de 40 dias para apurar as circunstâncias do furto, e a investigação está sendo conduzida em sigilo.

A falta das armas foi notada durante uma inspeção e, de acordo com o Exército, elas são consideradas inservíveis e estavam passando por manutenção. O coronel Mário Victor Vargas Júnior foi nomeado diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, depois que o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi exonerado por conta do furto.

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