De acordo com o relato do entregador, que preferiu não se identificar, ele recebeu uma chamada para entregar um pedido em Copacabana. Ao chegar ao local, foi surpreendido por um indivíduo que se identificou como policial federal. Segundo a vítima, o policial começou a proferir ofensas racistas e a ameaçá-lo com uma arma.
Diante dessa situação intimidadora, o entregador buscou ajuda e acionou as autoridades policiais. Logo após o ocorrido, uma viatura policial chegou ao local e encaminhou tanto a vítima quanto o agressor para a delegacia para que os devidos procedimentos legais fossem tomados.
O caso causou grande comoção e indignação nas redes sociais, e diversas manifestações de apoio ao entregador foram registradas. Internautas repudiaram a atitude racista e exigiram uma punição exemplar ao policial federal envolvido.
A Polícia Federal informou que está investigando o caso e que serão realizadas diligências e análises das provas para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. A instituição destacou ainda que a conduta de seus agentes deve ser pautada pela ética e respeito, repudiando qualquer tipo de discriminação ou violência.
O racismo é um crime previsto pela Constituição brasileira e deve ser combatido veementemente em todas as esferas da sociedade. Casos como esse reforçam a necessidade de políticas públicas efetivas para a prevenção e punição de atos racistas, assim como para a promoção da igualdade racial.
É fundamental que o Estado e a sociedade se mobilizem para que episódios de racismo sejam coibidos e que as vítimas sejam amparadas e protegidas. O caso do entregador de aplicativo em Copacabana é mais um exemplo lamentável de que a luta contra o racismo ainda precisa ser intensificada. A punição rigorosa dos responsáveis é essencial para a garantia da justiça e para o combate do preconceito racial em todas as suas formas.