Polly Chan: dançando e combatendo a solidão em Hong Kong
No coração de Hong Kong, a cidade que nunca dorme, uma cena peculiar está acontecendo. Em uma discoteca localizada em um centro para idosos, Polly Chan, uma senhora de 70 anos, dança com os olhos fechados e uma expressão de concentração em seu rosto. Este pequeno momento de alegria é, para muitos idosos em Hong Kong, um remédio para a solidão, uma epidemia que tem alarmado os especialistas nesta cidade chinesa.
A solidão entre os idosos é um problema crescente em Hong Kong. Com altas taxas de urbanização e uma sociedade em constante movimento, muitos idosos se encontram isolados e carentes de contato humano. De acordo com especialistas, a solidão pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo depressão, ansiedade e até mesmo problemas físicos.
Em resposta a essa preocupação, muitos centros para idosos em Hong Kong estão buscando maneiras criativas de combater a solidão. A discoteca para idosos onde Polly Chan dança é apenas um exemplo. Com música animada, luzes coloridas e um ambiente acolhedor, a discoteca oferece aos idosos a oportunidade de socializar, se exercitar e se divertir. Para muitos, é um momento em que podem esquecer as preocupações do dia-a-dia e simplesmente se permitir ser felizes.
Polly Chan é um exemplo vivo do impacto positivo que a dança e a socialização podem ter na vida dos idosos. Ela própria admite que, desde que começou a frequentar a discoteca, sua vida mudou para melhor. “É o meu momento de paz e alegria. Eu esqueço de tudo quando estou dançando aqui”, diz Polly.
Com a crescente preocupação com a solidão entre os idosos, iniciativas como a discoteca para idosos em Hong Kong representam um passo na direção certa. Proporcionar momentos de conexão e alegria para os idosos é essencial para garantir que eles se sintam valorizados e incluídos na sociedade. A dança de Polly Chan é um lembrete de que, independentemente da idade, todos precisamos de amor, amizade e momentos de felicidade.
