Nunes ressaltou em sua publicação nas redes sociais que a greve foi convocada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo e alegou que a paralisação tinha motivações políticas. Segundo o prefeito, o PSOL, partido de oposição ao atual governo municipal, estaria apoiando e fomentando o movimento, visando prejudicar a gestão da cidade.
As declarações do prefeito geraram polêmica e geraram diversas reações tanto do partido mencionado quanto de outros grupos políticos. O PSOL, por sua vez, negou o apoio à greve e disse que o prefeito estava tentando desviar o foco do verdadeiro problema, que seriam as condições precárias de trabalho e segurança dos funcionários do metrô.
A greve, que durou horas e afetou gravemente a rotina dos paulistanos, teve como principal reivindicação a melhoria das condições de trabalho e o aumento da segurança para os funcionários do metrô. Segundo o Sindicato dos Metroviários, os profissionais estão expostos a diversos riscos e não possuem estrutura adequada para exercerem suas funções.
Durante a paralisação, houve bloqueios em diversas estações, causando transtornos aos passageiros e congestionamentos nas vias de acesso. A população ficou indignada com a falta de aviso prévio e criticou a falta de diálogo entre as partes envolvidas.
Diante do cenário caótico, o prefeito anunciou que buscará soluções para as reivindicações dos metroviários, no entanto, ressaltou que a responsabilidade pela segurança e as demandas dos funcionários não são de sua alçada. Nunes afirmou que o governo estadual deveria ser o responsável por tais questões, já que o metrô é uma empresa estatal.
A greve, apesar de ter causado transtornos e insatisfação da população, trouxe à tona a necessidade de se discutir e solucionar os problemas enfrentados pelos funcionários do metrô. A demanda por melhores condições de trabalho e segurança é legítima e merece ser ouvida e atendida pelos responsáveis. Resta agora acompanhar as próximas ações do governo municipal e estadual diante dessa situação.
