A escolha de Li para representar a China no encontro é vista como uma forma de evitar que a situação entre os dois vizinhos se agrave ainda mais. As relações entre China e Índia têm se deteriorado nos últimos meses, principalmente por questões relacionadas a disputas territoriais.
Desde o início deste ano, a China tem se envolvido em conflitos com a Índia em diversas fronteiras disputadas entre os dois países. Os confrontos, que já resultaram em fatalidades de ambos os lados, têm gerado uma escalada de retórica hostil entre os governos.
Por conta desse cenário delicado, a presença do presidente Xi Jinping na cúpula do G20 poderia ampliar ainda mais o clima de tensão. O governo chinês optou por enviar o primeiro-ministro Li Keqiang como representante, numa tentativa de amenizar as tensões com a Índia e buscar uma solução diplomática para os conflitos em curso.
Enquanto isso, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva embarcou rumo à Índia para participar da conferência. Lula, que atualmente está em liberdade após ter sido condenado por corrupção, tem se destacado no cenário internacional como um líder político influente e respeitado.
A presença de Lula no G20 é aguardada com expectativa, já que o ex-presidente brasileiro tem experiência em lidar com questões diplomáticas complexas. Sua participação na conferência pode abrir portas para possíveis negociações entre os líderes presentes, incluindo China e Índia.
No entanto, a presença de Lula também pode gerar controvérsias. O ex-presidente brasileiro ainda enfrenta acusações e processos judiciais no seu país, o que levantou questionamentos sobre sua idoneidade para representar o Brasil em eventos internacionais de grande relevância.
Apesar das polêmicas, Lula embarca para a Índia com o objetivo de contribuir para o diálogo entre os líderes presentes e buscar soluções para os conflitos que assolam a região. Resta aguardar os desdobramentos da conferência do G20 e como as tensões entre China e Índia serão abordadas pelos líderes presentes, incluindo Li Keqiang e, agora, o premiê brasileiro.
