Preservação da Amazônia: Impacto das ações de Lula e pressão sobre gigantes do agronegócio são destaque na COP28.




Notícia sobre a preservação da Amazônia

A luta pela preservação da Amazônia

A revista Economist realizou uma visita à região de Lábrea, localizada no Amazonas, onde ouviu de garimpeiros locais que “Lula é um mau presidente”. De acordo com a revista, as reações iradas evidenciam a importância dos esforços de Lula para preservar a Amazônia, que, segundo a publicação, estão surtindo efeito.

A Economist destaca que as “táticas vigorosas” implementadas pelo governo brasileiro resultaram em uma queda de 50% no desmatamento em um período de oito meses. No entanto, a revista ressalta que a continuidade dessa luta requer investimento financeiro, reforço policial e uma melhor regularização de propriedades na região. A regularização dos títulos de propriedade é descrita como uma “tarefa monstruosa”, principalmente devido à resistência de alguns Estados.

Além disso, a revista prevê que “Lula vai se gabar na COP28”, conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que teve início nesta quinta-feira. A publicação também destaca o papel de ativistas, como Beka Munduruku, 21 anos, do Pará, que podem ter influência significativa durante a conferência, conforme noticiado pelo Star Tribune, jornal do Estado de Minnesota, no Meio-Oeste americano.

O Star Tribune relata a presença de Beka Munduruku em frente à sede da empresa Cargill, na cidade de Minnetonka, destacando que a gigante do agronegócio antecipou em cinco anos a meta de eliminar o desmatamento em suas cadeias de abastecimento nos principais países da América do Sul, incluindo o Brasil. A notícia do anúncio impactante ocorreu dias antes do início da COP28, após meses de críticas por parte de ambientalistas sobre o papel da empresa na distribuição de soja plantada em ecossistemas vulneráveis do Brasil.

O jornal também entrevistou um professor especializado em Brasil da Universidade de Minnesota, que elogiou a estratégia de pressionar “o capitalista americano”, que atua como intermediário na exportação de soja, explicando que “é uma família que controla” a empresa. O Star Tribune também destaca que nos últimos anos a Cargill tornou-se a maior negociadora de soja brasileira, superando a Bunge.

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