O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou veementemente a decisão de países ricos de interromperem as contribuições humanitárias para os palestinos, afirmando que o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, mas sim um genocídio. Lula questionou a consciência política e o coração solidário daqueles que ignoram a situação na região, onde um exército altamente preparado ataca mulheres e crianças.
Leia também: É “incabível” Lula comparar ataques em Gaza com genocídio dos judeus, diz historiador do Museu do Holocausto.
As declarações de Lula causaram uma séria crise diplomática entre Brasil e Israel, já que o governo israelense declarou o ex-presidente brasileiro como persona non grata no país do Oriente Médio.
Votação de cessar-fogo na ONU.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas deverá votar um novo texto na terça-feira, pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. A resolução enfrenta ameaça de veto pelos Estados Unidos, membro permanente do órgão, juntamente com França, Reino Unido, Rússia e China.
A situação humanitária na Faixa de Gaza continua preocupante, com quase 1,5 milhão de palestinos deslocados e refugiados na cidade de Rafah, ameaçados por uma ofensiva israelense. Vinte e seis dos 27 países da União Europeia pediram uma pausa humanitária imediata na região.
