Presidente cubano denuncia bloqueio dos EUA e defende povos do sul em encontro com Secretário-Geral da ONU

Na última quinta-feira (15), a cidade de Havana, em Cuba, foi palco de uma importante reunião do G77, grupo que reúne 134 países em desenvolvimento. O evento contou com a presença ilustre do secretário-geral da ONU, onde líderes de diversos países discutiram formas de fortalecer a atuação conjunta do sul global.

Durante o encontro, o presidente cubano fez um discurso contundente, criticando o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha e defendendo os “povos do sul”. Raul Castro argumentou que o bloqueio é injusto e tem prejudicado gravemente a economia cubana e o bem-estar do povo. Ele ressaltou que a atuação conjunta dos países em desenvolvimento é fundamental para enfrentar os desafios globais e garantir um mundo mais justo e equilibrado.

O presidente cubano também destacou a importância de mudar as regras do jogo político e econômico internacional, alegando que elas são desfavoráveis aos países em desenvolvimento. Castro defendeu a necessidade de uma nova ordem mundial, onde o sul global tenha voz ativa e possa participar das decisões que afetam a todos.

A presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, no evento demonstra a relevância do encontro e o compromisso da organização com a busca por soluções para os problemas enfrentados pelos países em desenvolvimento. Guterres elogiou a atuação do G77 e afirmou que é necessário fortalecer a cooperação entre os países do sul para enfrentar os desafios atuais, como as mudanças climáticas, a desigualdade social e a pobreza.

Durante as discussões, os líderes presentes no encontro também abordaram temas como o fortalecimento do multilateralismo, a promoção da paz e do desenvolvimento sustentável. Os participantes concordaram que é necessário estabelecer novas parcerias e ampliar a colaboração entre os países em desenvolvimento, visando alcançar um mundo mais justo e igualitário.

O encontro do G77 em Havana foi considerado um sucesso, pois reforçou a importância da atuação conjunta dos países do sul global. Ficou evidente que, juntos, eles possuem um poder maior de influência e podem lutar pelos interesses e direitos das nações em desenvolvimento. O evento demonstrou a necessidade de continuar trabalhando em conjunto para enfrentar os desafios globais e construir um mundo mais justo e equitativo para todos.

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