A tumultuada prisão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, gera polêmica após a descoberta de uma pepita de ouro em sua residência. A perícia da PF (Polícia Federal) constatou que a pedra tem cerca de 39 gramas, avaliada em R$ 12 mil. Além disso, Valdemar é suspeito de usurpação de bem mineral da União, o que aumenta a gravidade do caso.
De acordo com informações do jornal O Globo e confirmadas pelo UOL, a prisão de Valdemar ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua casa em Brasília. Os agentes encontraram não apenas a pepita de ouro, mas também uma arma de fogo com registro irregular, levando à sua prisão em flagrante por posse ilegal de arma.
Diante disso, o líder do Partido Liberal, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro, enfrenta uma grave situação legal. A alegação de que a arma era de seu filho não foi suficiente para conter as acusações contra ele, que agora terá que lidar com as consequências de suas ações.
Segundo um aliado de Valdemar, a pepita de ouro teria sido presente de garimpeiros, algo comum em encontros com autoridades. No entanto, a descoberta da pedra preciosa acabou por complicar ainda mais a situação do político, que será alvo de investigação por parte das autoridades competentes.
Além disso, Valdemar Costa Neto é sócio de um garimpeiro, Francisco Jonivaldo Mota Campos, coordenador do movimento “Garimpo É Legal” no estado do Amazonas. A ligação de Valdemar com o garimpo levanta questões sobre a legalidade de suas atividades e a influência que ele exerce sobre o setor.
