Durante o evento realizado no Palácio do Planalto, Lula ressaltou a importância de cuidarmos não apenas das relações entre as pessoas, mas também do clima e do planeta como um todo. Ele argumentou que não somos a parte inteligente do mundo animal e nem racionais, pois muitos indivíduos agem de maneira irracional em diversos aspectos da vida.
A nova lei, sancionada durante a cerimônia, estabelece que os órfãos de mulheres vítimas de feminicídio terão direito a uma pensão no valor de um salário mínimo. Essa pensão será destinada às crianças e adolescentes cuja renda familiar mensal por pessoa seja de até 25% do mínimo. Além disso, a lei especifica que a pensão será paga mesmo nos casos em que o feminicídio tenha ocorrido antes da publicação da lei.
Essa iniciativa tem como objetivo amparar e garantir melhores condições de vida para as crianças e adolescentes que perderam suas mães de forma trágica, vítimas de um crime brutal e covarde. A pensão especial, além de oferecer suporte financeiro, busca proporcionar um pouco mais de segurança e estabilidade para essas crianças.
O presidente Lula usou a cerimônia de sanção da lei para chamar a atenção para a necessidade de uma reflexão profunda sobre as questões que envolvem a violência contra as mulheres e os danos causados ao meio ambiente. Ele alertou que uma parcela significativa da população brasileira age de forma irracional, demonstrando ódio e desrespeito tanto pelas pessoas quanto pela natureza.
Com essas declarações, Lula reforça a importância de uma mudança de mentalidade e de comportamento por parte de todos. É necessário que a sociedade como um todo se conscientize sobre a gravidade dos problemas relacionados à violência contra a mulher e à degradação do meio ambiente, buscando soluções e adotando atitudes responsáveis. A sanção da lei que institui a pensão especial para os órfãos de vítimas de feminicídio é um passo importante nessa direção.
