Presidente Lula inaugura fábrica de insulina em Minas Gerais, retomando produção nacional e garantindo acesso ao medicamento para milhões de brasileiros.




Presidente Lula inaugura fábrica de insulina em Minas Gerais

Presidente Lula inaugura fábrica de insulina em Minas Gerais

Nesta sexta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da cerimônia de inauguração da fábrica de insulina em Nova Lima, Minas Gerais. Com a nova unidade, o Brasil retoma a produção do medicamento e terá capacidade de suprir a demanda nacional.

A empresa Bioom se destaca por ser a primeira a produzir insulina em solo nacional após um intervalo de 20 anos sem fabricação no país.

Durante seu discurso, Lula enfatizou a importância da fábrica para o acesso da população à insulina. Ele compartilhou a experiência de sua bisneta, de apenas 7 anos, que vive com diabetes tipo 1.

“É muito mais do que uma fábrica. Quem vai te agradecer para sempre? Minha bisneta, que aos 7 anos convive com diabetes tipo 1. Ela tem um aparelho no ombro, com um celular. Cada refeição precisa ser controlada. E o incrível é que ela mesma pede para os pais aplicarem a insulina. Já não tem mais medo, faz parte de sua rotina”, afirmou o presidente.

O investimento na fábrica foi de R$ 800 milhões. A unidade terá capacidade para produzir 20 milhões de unidades de insulina glargina (ação prolongada) e também poderá fabricar outros biomedicamentos, como a insulina humana recombinante. Estima-se que a fábrica gere 300 empregos diretos e 1,2 mil indiretos.

De acordo com o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), 15,7 milhões de adultos no Brasil convivem com diabetes. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, presente na inauguração, também destacou a importância da fabricação nacional da insulina.

“O que é feito aqui é garantia de vida para uma doença que requer prevenção, mas sabemos que, muitas vezes, a medicação, incluindo a insulina, é necessária. O SUS já oferece assistência farmacêutica e a Farmácia Popular fornece esses medicamentos essenciais para a população”, afirmou a ministra.


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