A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, atribuiu nesta sexta-feira a morte do opositor russo Alexei Navalny ao “regime desonesto” de Moscou.
A morte de Navalny “é uma lembrança sombria do regime desonesto ao qual somos confrontados e a razão pela qual todos os responsáveis devem responder por cada um dos seus crimes”, disse a primeira-ministra.
Nesta semana, o governo russo emitiu uma ordem de prisão contra Kallas pela remoção de memoriais da época em que a Estônia fazia parte da União Soviética.
O Tribunal Distrital de Moscou, autorizou a prisão do líder da oposição e ativista Alexei Navalny em 2014. Além disso, ele também foi acusado de desfalque em uma empresa de comércio na cidade de Kirow. Sua prisão gerou uma onda de protestos em toda a Rússia, provocando críticas e repúdio internacional.
No entanto, o ativista continuou sua luta contra o governo russo, denunciando atos de corrupção e abuso de poder. Em agosto de 2020, ele foi vítima de um envenenamento misterioso, ocorrido durante um voo para a Rússia. Este incidente foi amplamente divulgado pela imprensa internacional e gerou ainda mais tensão entre Navalny e as autoridades russas.
Após sua recuperação na Alemanha, Navalny retornou à Rússia, onde foi imediatamente preso pelas autoridades. A morte de Navalny gerou indignação em diversos países, incluindo a Estônia. A primeira-ministra Kaja Kallas não poupou críticas e responsabilizou o “regime desonesto” de Moscou pela morte do ativista. Ela enfatizou a importância de responsabilizar os envolvidos por cada crime cometido.
A situação entre a Estônia e a Rússia tem se tornado cada vez mais tensa, já que o governo russo emitiu uma ordem de prisão contra Kallas pela remoção de memoriais da época em que a Estônia fazia parte da União Soviética. Esta medida representa mais um capítulo na crescente tensão entre os dois países.
Em resumo, a morte de Alexei Navalny, opositor russo, trouxe à tona a tensão política entre a Estônia e a Rússia, evidenciando as acusações de corrupção e abuso de poder por parte do governo de Moscou. Esta situação delicada coloca em xeque as relações diplomáticas entre os dois países e levanta questionamentos sobre a segurança e o respeito aos direitos humanos na Rússia.
