Na madrugada de domingo, uma cena de agressão chocou a todos que estavam próximos a um bar em Vila Nova de Gaia, Portugal. O produtor cultural brasileiro Bruno Marcelino e seu amigo Kaique foram vítimas de uma agressão física por um grupo de jovens portugueses. Mas o que mais chamou atenção foi a atuação da polícia diante da situação. Segundo Marcelino, os policiais duvidaram dos brasileiros e deram margem para que parte dos agressores fugisse do local antes de tomar qualquer atitude.
Polícia duvidou de brasileiros, diz produtor
De acordo com o relato de Marcelino, os policiais não abordaram os agressores a tempo, possibilitando que eles deixassem o local sem qualquer punição. “Eles começaram a dizer: ‘Mas como a gente vai saber se são eles realmente?’. Eles começaram a duvidar da gente, dando oportunidade para eles irem embora. Quando eles [os agressores] começaram a ir embora, eu gritei: ‘Vocês vão deixar realmente, na minha frente, os agressores irem embora?’ Uma má vontade mesmo…”, relatou Marcelino. Segundo ele, os policiais só abordaram os jovens agressores depois de muita insistência, mas não se sabe que providências tomaram.
Os brasileiros só foram socorridos por volta das 4h30 da manhã, após muita demora, e foram levados de ambulância até o pronto-socorro do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia-Espinho. Eles só tiveram alta por volta das 11h, de acordo com declaração do hospital. A falta de agilidade no atendimento e na abordagem policial foi bastante criticada por Marcelino e seu amigo Kaique, que também foi agredido no episódio.
